PROPOSTAS REJEITADAS

CÂMARA REJEITA TODAS AS PROPOSTAS PARA ALTERAR O SISTEMA ELEITORAL

A Câmara dos Deputados rejeitou todas as propostas para alterar o sistema eleitoral brasileiro. Até o chamado "distritão", proposta defendida pelo presidente da Casa e que elegeria os deputados mais votados de cada estado e do Distrito Federal, foi derrotada.

A reforma política sofreu um duro baque. Tivemos no plenário da Câmara um enfrentamento político. A base do governo se dividiu. Para dizer a verdade, a oposição também. O modelo de eleição legislativa de deputados federais e estaduais que se propunha era o seguinte: os mais votados seriam os eleitos por um grande distrito. O estado, por exemplo.

Pretendia-se acabar com o que temos: um campeão de votos é capaz de eleger candidatos aliados com pouquíssimos eleitores. O problema: não houve consenso. Nas oposições se defendia eleição por um ou mais distritos. No PMDB, do vice-presidente da República Michel Temer, um dos entusiastas do modelo, muita gente era a favor do "distritão".

Já o PT se opôs ao aliado de governo porque defende um ponto da reforma política que na terça-feira (26) não estava em votação: o voto em lista fechada feita pelos partidos. Quando o placar mostrou a derrota do "distritão", os petistas vibraram em plenário.

Eles sabem que esse resultado significa também uma derrota política para um aliado incômodo do Planalto: o presidente da Câmara, o peemedebista Eduardo Cunha, que fez questão de votar a reforma política na terça (26) e, para isso, nomeou o deputado oposicionista Rodrigo Maia como relator em plenário.

Fonte: Jornal o Globo

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